quarta-feira, 20 de maio de 2009

Paris - França



Fomos para Paris em Outubro de 2008.

- Levamos 1500 euros, 3 cartões de créditos (na Europa é mais aceito Visa), seguro viagem (pode ser que você não precise ou que nem peçam, mas se pedirem e você não tiver a coisa complica, ainda mais que brasileiro é "super bem visto" no exterior).

- Chegamos no Aeroporto Charles de Gaulle por volta das 15h, horário local, de sábado. O aeroporto é bem grande, mas é só perguntar onde ficam os RER que todo mundo informa na boa. Uma particularidade quanto aos bilhetes de trem: o bilhete Orange ou Navigo funcionam pelo período de segunda a domingo, então se vc comprar na sexta, só terá 3 dias para usar, por isso mesmo que eles não vendem bilhetes no sábado e no domingo. Para quem chega nesses dias é preciso comprar o bilhete avulso que custa 8 euros. Estando em um RER chegar a qualquer lugar de paris é muito fácil, basta se orientar pelo mapa do metro, ou Metropolitan, como chamam, que existe em qualquer estação.

- Fizemos o check-in no nosso hotel que ficava no 11º arrondissement, bem em frente à estação Oberkampf. O hotel chama-se Alhambra, gostamos bastante, quarto e banheiro pequenos, mas bem bonitinhos e limpos. Arrumamos as malas, tomamos um belo banho e seguimos para Montmartre, onde estava acontecendo "As vendanges de Montmartre". Uma dica boa é consultar o site http://www.conexaoparis.com.br/. O site é escrito por uma brasileira que mora em Paris e traz muitas dicas, desde hoteis, transporte, passeios, até a programação semanal. Vale a pena dar uma olhada nas atrações que terão na semana que você estiver indo para a cidade luz.






- No dia seguinte, acordamos tarde, por causa do fuso horário, e perdemos o café. O que foi ótimo porque descobrimos várias padarias e confeitarias deliciosas. E ainda por cima, pelo mesmo valor do café da manhã do hotel, comia-se muito mais, hehehe.

- Saímos à esmo pela cidade. Abandonamos o roteiro porque ele estava tornando o nosso passeio um obrigação e não um passeio descompromissado e prazeroso. A única dica que dou em relação a roteiros é o seguinte: estabeleça os pontos turísticos que quer conhecer, veja a localização e se são passeios que podem ser feitos com chuva ou não. A partir daí solte-se e deixe a magia de Paris tomar conta de você. Permita-se passar horas olhando as águas do Sena, ou sentado no Jardin de Tuileries observando os patos, não ter um roteiro que precise ser seguido a risca é o primeiro passo para captar a alma parisiense.- Lugares que considero imperdíveis: Museu do Louvre, Jardin de Tuileries, Champs Elysees à noite, Torre Eiffel, as torres da Catedral de Notre Dame, jardins do Palácio de Versailles.

- Visitamos a EuroDisney. O parque abre às 9h e fecha as 19h. Um dia é o suficiente. Apesar de muita gente falar que não tem nada a ver ir a Paris e visitar a Disney eu afirmo que não é verdade. Nada melhor do que voltar a ser criança, principalmente em Paris que é uma cidade que abriga as mais diferentes expressãoes culturais.





Dicas:

Museu Pass - (é o cartão que permite conhecer vários museus: vale a pena, financeiramente falando) - eu comprei o de 6 dias, mas não precisa. O de 4 dias está de bom tamanho. Especialmente se você for visitar o Louvre na quarta-feira que é o dia que fica aberto até à noite. Claro se você quiser conhecer todas, todinhos os passeios que o Museu Pass oferece vá de 6 dias, mas não aconselho, pois à muita arte nas ruas também.

Velib - (as bicicletas para alugar) - você vai precisar de um cartão de crédito com chip. Funciona assim: você coloca seu cartão de crédito, vai cadastrar uma senha e a máquina vai emitir um bilhete. No seu cartão de crédito ficará bloqueado o valor de 150 euros, como garantia pela bicicleta, pelo período do bilhete, ou seja, 1 ou 7 dias, dependendo do bilhete que vc emitir. Esse bilhete vem com um número que é o que você vai usar para retirar as bicicletas. Daí você digita o número, coloca a senha e escolhe a bike que quer tirar (escolha antes de colocar o número do cartão porque é pouco tempo que você tem para escolher depois que coloca a senha). A partir do momento que retirou a bike você tem 30 minutos para andar, se passar de 30 minutos será cobrado 1 euro por hora, mas se trocar de 30 em 30 minutos só pagara 1 euro. O bilhete vale por 24 horas, passado o prazo é preciso emitir um novo bilhete.

Metro - Leve uma foto 3x4 pois é necessário para fazer a carteirinha do metro. Observe na própria estação quais as zonas que estão os passeios que irá fazer e compre o bilhete somente para as zonas que precisar. Eu acabei comprando o bilhete para todas as zonas, mas nem usei. Então veja bem os mapas e economize dinheiro.

Comida - nós revezamos bastante, comemos algumas vezes em restaurantes, outras em padarias e confeitarias e outras vezes comprávamos no supermercado (o Monoprix tem tudo!) e ou fazíamos picnic ou comíamos no hotel mesmo. Nos restaurantes é o seguinte: não existe esse negócio de você pedir só um prato tal, na França é como se você entrasse no restaurante e só pedisse a sobremesa. Lá, o hábito é pedir a entrada, o prato principal e a sobremesa.

Vive la France! Voilá!


terça-feira, 12 de maio de 2009

Bonito - MS - Brasil

Há muito tempo que eu queria conhecer Bonito, no Mato Grosso do Sul e finalmente em maio de 2009 realizei esse desejo. Fui de avião até Campo Grande. Cheguei à noite. Passei a noite em Campo Grande mesmo e na manhã do dia seguinte saí em torno de 8h rumo à Bonito.
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De Campo Grande à Bonito são 290km de distância e existem três opções de deslocamento: carro, onibus e avião (sim, Bonito possui um aeroporto!). O onibus leva em torno de 5h e tem o preço de R$ 25,00. O preço da passagem aérea não é cara, mas se levar em conta que você vai precisar se deslocar para os passeios, a melhor opção foi o aluguel de um carro. Aluguei no próprio aeroporto em Campo Grande por R$ 63,00 por dia, carrinho básico, mas aguentou a jornada. De Campo Grande para Bonito basta pegar a saída para Sidrolândia. Eu sempre faço minhas rotas pelo Google Maps, fica bem fácil. A estrada é bem sinalizada (não tem como se perder). O caminho é muito bonito, além do que você pode observar vários animais ao longo da estrada. Eu consegui ver tucano, veado, coruja. É muito legal.
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Para praticamente todos os passeios em Bonito é necessário o acompanhamento de um guia turístico, por tratar-se de área de proteção ambiental e também porque existem alguns lugares que seriam impossíveis de se visitar sem estar-se acompanhado devido a dificuldade de acesso.
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Na cidade de Bonito existem várias agências que organizam os passeios. Não adianta pesquisar preço, são todos iguais. O que é necessário pesquisar é atendimento, porque nesse quesito encontrei diferença. Organizei meus passeios com a agência Big Tour, onde fui atendida pela Hélia que além de ser super competente, é um doce de pessoa. Vale a pena entrar no site da agência para dar uma olhada nos preços dos passeios e nas características de cada um, o site é http://www.bigtour.com.br/. Quanto a hospedagem fiquei na Pousada Água Azul, uma das mais em conta que encontrei, R$ 79,00 a diária, e me surpreendeu positivamente. A pousada é muito organizada e limpa. O quarto é enorme, tinha ate banheira de hidromassagem no banheiro. O café da manhã é super caprichado. Os funcionários são super atenciosos. Além disso, quem hospeda-se na pousada pode visitar o Recanto da Água Azul, afastado uns 13 km do hotel, lá pode-se fazer passeio de rio, ver cachoeiras, andar a cavalo, além de o lugar ser uma paz só.
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Chegando em Bonito fui até a agência acertar os passeios e depois fui almoçar. Almocei no restaurante Pantanal, que serve carnes exóticas, comi um prato chamado Trio Pantaneiro, uma combinação de carne de jacaré, queixada e capivara. Pra mim foi bom, nada surpreendente. Depois disso fui para a pousada. Fiz o check in e depois fui conhecer o Recanto da Água Azul, já que para aquela tarde não tinha programado nenhum passeio. À noitinha fiz o treinamento para a descida de rapel pelo Abismo Anhumas, é obrigatório treinamento antes. Depois disso, dei uma passeada pelo centrinho. A cidade é um charme só. Várias lojinhas de artesanato, restaurantes e bares. As ruas são muito limpas e bem cuidadas. E o mais legal, o povo é muito educado e simpático.


No dia seguinte visitei a Gruta do Lago Azul, um lugar lindo e inacreditável. (distância: 22km do centro). Depois segui para o Rio da Prata (distância 38km do centro), lá é uma fazenda, onde pode-se fazer flutuação numa água super cristalina e nadar com peixes como o Dourado e o Pacu. Ainda no Rio da Prata é possível ver os vulcões debaixo da água que são as nascentes do rio. É muito interessante, parece que a água está fervendo. E pra recuperar o fôlego, um excelente buffet de comida caseira me esperava no fim do passeio.


O último passeio que fiz foi ao Abismo Anhumas (distância 25km do centro). Trata-se de um abismo de 72 metros de altura, equivalente a um prédio de 30 andares, onde desce-se de rappel e lá em baixo existe um lago que se faz flutuação observando-se as formações no fundo do lago. O lugar é lindo, mas eu senti um pouco de medo de nadar na água do lago porque existem partes bastante escuras. É uma questão pessoal, eu senti um pouco de medo, mas é inegável que é lindo. A caverna toda, com suas estalactites e estalagmites formandas a milhares. São formadas as mais diferentes formas, é incrível. E não sei se comentei, mas só existe um jeito de sair, subindo pela mesma corda que se desceu, ou seja, mais 72m, só que agora acima. É bem cansativo, mas vale a pena. O passeio é super seguro, tanto na descida quanto na subida existe o acompanhamento de um monitor, inclusive a flutuação no lago também é monitorada. Super tranquilo em termos de segurança.

Por fim, para recuperar a energia da subida do abismo, fui almoçar no restaurante Casa do João, onde comi uma traíra sem espinha maravilhosa, sem falar no atendimento nota 10. Bem alimentada segui para Campo Grande para voltar pra casa.