sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Santiago - Chile


Saímos de Porto Alegre no dia 03/09/2009 por volta das 15:45. Fizemos conexão em São Paulo, Guarulhos e chegamos a Santiago do Chile às 23:30. Por conta do fuso horário, uma hora a menos, tratava-se de 22:30.

Esta foi uma viagem diferente para nós que estávamos acostumados a fazer tudo por conta. Havia o guia da agência nos esperando e nos levou até o hotel onde ficaríamos hospedados. O nome do hotel que ficamos chamava-se Principado de Astúrias, no bairro de Providência, bem central e perto da estação de metrô chamada Baquedanos. A localização era muito boa, já o hotel era bem antigo, bom, mas antigo e tinha um café da manhã bem mais ou menos.

No dia seguinte, tínhamos a manhã livre e resolvemos conhecer a vinícola de Concha Y Toro. Pegamos o metrô em Baquedanos em direção a Puente Alto. Depois que chegamos pegamos o "Metrobus", linha 74, que nos deixou na frente da vinícola. O metrô custou 400 pesos e o ônibus 450 pesos. Detalhe: esse último só aceita pagamentos em moedas.

Chegando na vinícola, pechinchamos o valor do tour e de 7000 pesos ficou em 6000 pesos. O lugar era muito legal, com muitos jardins, esculturas e é claro, muitos vinhedos. A guia nos explicou como surgiu a vinícola e o como faziam os vinhos. Fomos até onde ficavam as barricas de carvalho e chegamos no "Casillero del Diablo". Degustamos dois tipos de vinho, um tinto e um branco e levamos pra casa de presente os copos com o logotipo da vinícola com os quais fizemos a degustação.
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Fizemos o caminho de volta até Santiago, pois à tarde tínhamos o CityTour. Com início às 15h, de onibus conhecemos os principais pontos turísticos de Santiago e um pouco de sua história. Eu particularmente fiquei louca pra conhecer o Museu e o Mercado, mas não tivemos tempo. Ao final do passeio visitamos o Cerro San Cristobal, que é o segundo ponto de maior altitude da cidade. Lá do alto tem-se uma vista linda da cidade e da Cordilheira dos Andes. É lá, também que fica uma imagem que Nossa Senhora, uma espécie de Cristo Redentor à chilena.

À noite jantamos em um restaurante chamado "Como Água para Chocolate" no bairro de Bellavista, bem próximo do hotel. O lugar é super charmoso, comida e atendimento muito bons e preço justo. Adoramos.

O dia seguinte era o esperado momento de conhecer a Cordilheira dos Andes e se esparramar na neve. Saímos por volta das 8:30 da manhã em direção ao Vale Nevado. Ponto mais alto, com altitude de 3.400m de altura do nível do mar. O caminho tinha nada mais nada menos do que 60 curvas em "cotovelo" até lá. Sim, as curvas eram numeradas inclusive. Tínham me avisado que era bom tomar um Dramin pra não enjoar, mas na verdade eu senti mais é medo do que náusea. As estradas eram bastante estreitas, tanto que tem horário pra quem sobe e pra quem desce, pois não cabem dois carros.

Até Vale Nevado passamos por outras estações de ski, entre elas Farellones que iríamos conhecer na volta. Por conta de um problema para pôr as correntes nos pneus do ônibus acabamos tendo somente uma hora em Vale Nevado, mas foi o suficiente para poder brincar bastante na neve e depois tomar um chocolate quente muito bom pra se esquentar.




Seguimos de Vale Nevado a Farellones. Lá alugamos roupas para neve, a bota e a calça deu 22.000 pesos. Resolvemos não esquiar, porque achamos que seria muito corrido, fazer a aula de ski e esquiar, decidimos ir no "Tubing" por 6.000 pesos por pessoa. Estava muito legal!






À noite estavamos extremamente cansados e jantamos no hotel mesmo.




Último dia de passeio. Dia de conhecer Valparaíso e Viña Del Mar. O tempo estava bastante encoberto pela neblina o que prejudicou um pouco o passeio, já que tratam-se de cidades à beira do mar. Valparaíso é uma cidade portuária, que achei mal conservada, mas tem alguns prédios históricos interessantes e Viña del Mar é um balneário bem elegante. A cidade de Viña del Mar tem muitas flores nas ruas, muitos prédios elegantes e prédios históricos bem conservados. Almoçamos em Viña del Mar, mas não recomendo o lugar, muito demorado e comida bem sem graça para um preço bem salgado. Passeamos mais um pouco pela praia e retornamos a Santiago.

Na noite fomos comprar alguns souvenirs numa feira de artesanatos ali próxima, mas para nossa surpresa estava quase tudo fechado pelo fato de estar chovendo e ser domingo. Acabamos indo no Pátio Bellavista. Um lugar bem bacana e charmoso. Tinha alguns artesanatos e lugar para jantar ou petiscar.

Dia seguinte: retorno para o Brasil.

Dicas:

- Câmbio: dinheiro só para artesanatos e passagens de ônibus e metrô, no restante cartão de crédito é muito bem aceito. Aliás, até Reais aceitam em muitos lugares. A proporção do cãmbio é R$ 1 = 250 pesos

- Quem tem pouco tempo, recomendo trocar o passeio de Viña del Mar e Valparaíso por um passeio em Santiago mesmo. Tem muita coisa pra se conhecer. A cidade é muito bonita e limpa.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Buenos Aires - Argentina



Embarcamos para Buenos Aires no sábado, dia 30/05/2009, chegamos em Buenos às 13:15. Estava chovendo e bastante frio.
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Na outra vez que estivemos em Buenos Aires ficamos hospedados no hotel Golden Tulip Savoy, porém essa vez, optamos pelo Hotel Ibis. Os dois hotéis são muito próximos e ficam nas imediações do Congresso. Na minha opinião uma excelente localização. Bem central para todos os deslocamentos na cidade. A diferença dos hotéis fica por conta do preço. Enquanto o Golden Tulip Savoy está 125 dólares, o Ibis está 65 dólares. O Golden Tulip Savoy tem um belo café da manhã incluso, enquanto no Ibis o café é pago à parte e custa 18 pesos argentinos, quanto a qualidade no Ibis o café é gostoso e simples. Porém não nos arrependemos em nada ter nos hospedado no Ibis: chuveiro quentinho, toalhas cheirosas, cama muito boa, TV a cabo, ar condicionado, quarto bem agradável.

Levamos em espécie somente reais. Não é necessário levar dólares porque você vai pagar taxa de câmbio duas vezes, pois na cidade só aceita-se pesos argentinos mesmo. O melhor lugar para trocar reais por pesos fica na saída do desembarque do Aeroporto, no Banco de La Nación. Fizemos o câmbio na proporção de 1 real para 1,68 pesos.

Para o translado até o hotel pegamos um táxi na saída do aeroporto, pagamos 95 pesos. Na verdade é caro, mas não adianta, pode-se até pechinchar um pouco, mas na chegada é difícil porque os taxistas sabem que existe uma relação de hipossuficiência no momento e você não vai conseguir mais do que 5 pesos de desconto. A frota argentina melhorou bastante desde a última vez. A quantidade de carros velhos diminuiu muito. Do aeroporto até o Hotel Ibis, são 30km, aproximadamente 45 minutos.

Fizemos o check-in no hotel e fomos caminhar pela cidade. A chuva estava fraca e não atrapalhou o passeio. Inicialmente fomos no Café Tortoni para saborear um maravilhoso “chocolate espeso”, pedimos 2 medias lunas e 2 churros para acompanhar. Os churros gostamos bastante, mas as medias lunas estavam um pouco secas.

Seguimos nosso passeio pela Avenida 9 de Julio, onde está o famoso Obelisco e fomos até a Recoleta e suas famosas ruas chiques. Fomos pela Calle Alvear, passamos pelo Hotel Alvear. No Hotel Alvear, tem o famoso chá da tarde com patisseries e chás exclusivos, o lugar é chiquérrimo e o preço 105 pesos por pessoa. Fomos até o final da rua que é na praça em frente ao Cementério da Recoleta, onde está o túmulo de Evita Perón. O tour dentro do cementério já tínhamos feito da outra vez e dessa vez ficamos somente curtindo a feirinha que tinha na praça e o shopping de design. Por´m eé interessante o passeio pelo Cemitério, existem várias esculturas interessantes e em alguns dias específicos, para os mais aficcionados, tem até passeio guiado. Passeamos mais um pouco pela Recoleta. O bairro é realmente muito charmoso.

À noite fomos no Siga La Vaca, no Puerto Madero. 63 pesos por pessoa com tudo incluído, inclusive vinho ou cerveja ou refrigerante. Eu realmente não sei porque o pessoal fala tão mal do Siga La Vaca. Essa já é a segunda vez que vamos e além de sermos muito bem atendidos, comemos muito bem. O lugar é simples, mas charmoso ao seu jeito, só pelo fato de ser na beira do rio já tem um charme natural.

Depois do jantar fomos caminhando até o Cassino, que fica bem pertinho. O Cassino é dentro de um navio, porque não são permitidas casas de jogo em Buenos Aires, mas confesso que é bem estranho porque tem até policiais na entrada do estabelecimento, muitos cartazes, ou seja, é uma grande vista grossa que fazem. O cassino se resume a um monte de velhos viciados, sentados em frente a máquinas caça-niqueis, fumando como loucos e colocando moedas de forma desenfreada na maquininha. É algo que pode passar sem dor nenhuma, mas nos fomos, sabe como é. Jogamos 10 pesos só para brincar e ganhamos 25 pesos, pelo menos.






O dia seguinte era domingo e automaticamente dia de ir à San Telmo visitar sua famosa feira de antiguidades. Pegamos na Praça do Congresso o ônibus linha 64 que te deixa na frente do Caminito, bem próximo de San Telmo e parada obrigatória para fotos.

O Caminito é aquele lugar que você tem que passar para tirar uma foto clássica com as casinhas coloridas e visitar as ruas cheias de pintores e bares, mas você fica sentindo-se meio estranho porque é um lugar atrolhado de turistas e os portenhos sabendo disso, cobram para tudo. Desde tirar uma foto com um dançarino de tango até para uma foto ao lado de uma escultura de dançarinos tem uma caixinha ao lado cobrando, então perde um pouco a graça.

Do Caminito da pra ir à pé mesmo até o Estádio do Boca Juniors. Não é todo dia que o estádio está aberto para visitação e alguns dias que tem jogo as imediações ficam lotadas de cambistas.
Fomos até a Rua Defensa que é o início da feira de San Telmo. Bem na praça ficam os expositores e vendedores de antiguidades, mas ao longo da rua, tem-se vários expositores de tudo que é tipo de coisa, antiguidades, roupas, artesanatos, enfim, vale a pena ir caminhando e apreciando tudo que tem para ver. Além disso tem muitos artistas de rua ao longo da “Calle”. O fim da Calle Defensa é bem próximo da Catedral, da Casa Rosada e da Plaza de Mayo. Então se suas pernas aguentarem é um bom dia para conhecer tudo.

De lá resolvemos ir à Palermo. Em Palermo andamos por suas charmosas ruas e visitamos o Jardim Botânico. Nós acabamos não indo porque não tínhamos mais força, mas bem próximo dali fica o Zoológico e ao Jardim Japonês dizem que é bem bonito. O Jardim Botânico é bem legal, super bem cuidado e tem muitos, mas muitos gatos. E tem que ver o tamanho dos bichanos, criados a toddy e super mansos.

À noite fomos a um espetáculo de tango. Em Buenos Aires, existem vários. Os que são mais turísticos, os que são mais portenhos, os mais populares e os mais caros. O que fomos que é o “Esquina Carlos Gardel” é um dos mais caros, mas também tem um show fantástico, comida saborosíssima, atendimento de primeira e o ambiente nota 10. Dá pra conferir um pouco de tudo no site http://www.esquinacarlosgardel.com.ar/.

Segunda-feira foi o primeiro dia que tomamos café no hotel e como era de se esperar era bom, mas nada típico ou surpreendente. Saímos à esmo pela cidade e fomos parar em Palermo novamente, mais precisamente na altura do número 4000 da Avenida Córdoba e na Calle Aguirre onde existem muitos outlets, caminhamos bastante, fizemos bastante compras. Já era noite quando terminamos as compras, passeamos mais um pouco por Palermo e fomos jantar num lugar chamado “Miranda” na Rua Fitz Roy com a Costa Rica. Lugar muito legal: moderno, comida boa, preço justo e ótimo atendimento. Voltamos para o hotel de ônibus, pegamos a linha 111 e descemos bem pertinho do hotel.



Terça-feira passeamos pela Calle Florida, uma das principais ruas de comércio e onde fica o Galerias Pacífico, um shopping bem bonito, com seu famoso teto pintado a la capela sistina e suas lojas de grife. No final da Florida fica a Plaza Libertador San Martin, que é muito bonita. Sentamos no gramado e curtimos um solzinho para esquentar. De lá seguimos a pé até o Puerto Madero.

O Puerto Madero é super charmoso, cheio de restaurantes e lojinhas, mas pra nós o legal mesmo é sentir o friozinho que vem do rio junto com o calor do sol enquanto se anda pelo porto. À noite fomos jantar no Palácio das Papas Fritas. Intenção frustrada. Detestamos o lugar: lugar feio, cheio de brasileiros, mesas e cardápios gordurosos, menu nada atraente. Moral da história demos meia volta e fomos lá para Palermo, terminar nossa noite e nosso ultimo dia no “Miranda”


Coisas importantes:

- Vista-se de maneira confortável. Quem quer conhecer a cidade precisa caminhar bastante, mesmo que ande bastante de táxi, nada substitui uma boa caminhada á esmo pela cidade;

- Tudo lá é muito barato para brasileiros, pois a comparação de preços é a mesma, porém o nosso dinheiro vale o dobro;

- Existe ônibus para tudo que é lugar e o melhor com muita freqüência, só um detalhe: é preciso ter moedas e isso é artigo raríssimo em Buenos Aires. Logo se pretende pegar ônibus já tente conseguir moedas na hora de fazer o câmbio no aeroporto;

- Quanto aos táxis nunca tivemos problemas, bem pelo contrário fomos muito bem tratados, mas sabe como é, turista não pode facilitar. Como os taxistas tem fama de dar notas falsas, tente não dar uma nota muito alta para o taxista que exija muito troco e esteja atento a nota que você deu, pois já ouvi casos em que dizem que você deu uma nota menor e acaba pagando duas vezes. Nunca aconteceu comigo, mas cuidado nunca é demais;

- Conhecer os pontos turísticos é essencial (Caminito, Casa Rosada, Puerto Madero, Catedral, Flor de Liz, Café Tortoni, Calle Florida, Obelisco, Av 9 de Julio), mas lembre, nada substitui sair a esmo e conhecer pontos de Buenos Aires que estão fora do circuito turístico, cafés, museus, arquitetura, a verdadeira cultura portenha está onde os turistas não estão às pencas. Como Buenos Aires é bem seguro é possível essas investidas em novos roteiros (quando eu falo seguro lembre-se que sempre é bom se cuidar e manter-se atento afinal ainda estamos em um país de terceiro mundo, com bastante pobreza).

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Paris - França



Fomos para Paris em Outubro de 2008.

- Levamos 1500 euros, 3 cartões de créditos (na Europa é mais aceito Visa), seguro viagem (pode ser que você não precise ou que nem peçam, mas se pedirem e você não tiver a coisa complica, ainda mais que brasileiro é "super bem visto" no exterior).

- Chegamos no Aeroporto Charles de Gaulle por volta das 15h, horário local, de sábado. O aeroporto é bem grande, mas é só perguntar onde ficam os RER que todo mundo informa na boa. Uma particularidade quanto aos bilhetes de trem: o bilhete Orange ou Navigo funcionam pelo período de segunda a domingo, então se vc comprar na sexta, só terá 3 dias para usar, por isso mesmo que eles não vendem bilhetes no sábado e no domingo. Para quem chega nesses dias é preciso comprar o bilhete avulso que custa 8 euros. Estando em um RER chegar a qualquer lugar de paris é muito fácil, basta se orientar pelo mapa do metro, ou Metropolitan, como chamam, que existe em qualquer estação.

- Fizemos o check-in no nosso hotel que ficava no 11º arrondissement, bem em frente à estação Oberkampf. O hotel chama-se Alhambra, gostamos bastante, quarto e banheiro pequenos, mas bem bonitinhos e limpos. Arrumamos as malas, tomamos um belo banho e seguimos para Montmartre, onde estava acontecendo "As vendanges de Montmartre". Uma dica boa é consultar o site http://www.conexaoparis.com.br/. O site é escrito por uma brasileira que mora em Paris e traz muitas dicas, desde hoteis, transporte, passeios, até a programação semanal. Vale a pena dar uma olhada nas atrações que terão na semana que você estiver indo para a cidade luz.






- No dia seguinte, acordamos tarde, por causa do fuso horário, e perdemos o café. O que foi ótimo porque descobrimos várias padarias e confeitarias deliciosas. E ainda por cima, pelo mesmo valor do café da manhã do hotel, comia-se muito mais, hehehe.

- Saímos à esmo pela cidade. Abandonamos o roteiro porque ele estava tornando o nosso passeio um obrigação e não um passeio descompromissado e prazeroso. A única dica que dou em relação a roteiros é o seguinte: estabeleça os pontos turísticos que quer conhecer, veja a localização e se são passeios que podem ser feitos com chuva ou não. A partir daí solte-se e deixe a magia de Paris tomar conta de você. Permita-se passar horas olhando as águas do Sena, ou sentado no Jardin de Tuileries observando os patos, não ter um roteiro que precise ser seguido a risca é o primeiro passo para captar a alma parisiense.- Lugares que considero imperdíveis: Museu do Louvre, Jardin de Tuileries, Champs Elysees à noite, Torre Eiffel, as torres da Catedral de Notre Dame, jardins do Palácio de Versailles.

- Visitamos a EuroDisney. O parque abre às 9h e fecha as 19h. Um dia é o suficiente. Apesar de muita gente falar que não tem nada a ver ir a Paris e visitar a Disney eu afirmo que não é verdade. Nada melhor do que voltar a ser criança, principalmente em Paris que é uma cidade que abriga as mais diferentes expressãoes culturais.





Dicas:

Museu Pass - (é o cartão que permite conhecer vários museus: vale a pena, financeiramente falando) - eu comprei o de 6 dias, mas não precisa. O de 4 dias está de bom tamanho. Especialmente se você for visitar o Louvre na quarta-feira que é o dia que fica aberto até à noite. Claro se você quiser conhecer todas, todinhos os passeios que o Museu Pass oferece vá de 6 dias, mas não aconselho, pois à muita arte nas ruas também.

Velib - (as bicicletas para alugar) - você vai precisar de um cartão de crédito com chip. Funciona assim: você coloca seu cartão de crédito, vai cadastrar uma senha e a máquina vai emitir um bilhete. No seu cartão de crédito ficará bloqueado o valor de 150 euros, como garantia pela bicicleta, pelo período do bilhete, ou seja, 1 ou 7 dias, dependendo do bilhete que vc emitir. Esse bilhete vem com um número que é o que você vai usar para retirar as bicicletas. Daí você digita o número, coloca a senha e escolhe a bike que quer tirar (escolha antes de colocar o número do cartão porque é pouco tempo que você tem para escolher depois que coloca a senha). A partir do momento que retirou a bike você tem 30 minutos para andar, se passar de 30 minutos será cobrado 1 euro por hora, mas se trocar de 30 em 30 minutos só pagara 1 euro. O bilhete vale por 24 horas, passado o prazo é preciso emitir um novo bilhete.

Metro - Leve uma foto 3x4 pois é necessário para fazer a carteirinha do metro. Observe na própria estação quais as zonas que estão os passeios que irá fazer e compre o bilhete somente para as zonas que precisar. Eu acabei comprando o bilhete para todas as zonas, mas nem usei. Então veja bem os mapas e economize dinheiro.

Comida - nós revezamos bastante, comemos algumas vezes em restaurantes, outras em padarias e confeitarias e outras vezes comprávamos no supermercado (o Monoprix tem tudo!) e ou fazíamos picnic ou comíamos no hotel mesmo. Nos restaurantes é o seguinte: não existe esse negócio de você pedir só um prato tal, na França é como se você entrasse no restaurante e só pedisse a sobremesa. Lá, o hábito é pedir a entrada, o prato principal e a sobremesa.

Vive la France! Voilá!


terça-feira, 12 de maio de 2009

Bonito - MS - Brasil

Há muito tempo que eu queria conhecer Bonito, no Mato Grosso do Sul e finalmente em maio de 2009 realizei esse desejo. Fui de avião até Campo Grande. Cheguei à noite. Passei a noite em Campo Grande mesmo e na manhã do dia seguinte saí em torno de 8h rumo à Bonito.
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De Campo Grande à Bonito são 290km de distância e existem três opções de deslocamento: carro, onibus e avião (sim, Bonito possui um aeroporto!). O onibus leva em torno de 5h e tem o preço de R$ 25,00. O preço da passagem aérea não é cara, mas se levar em conta que você vai precisar se deslocar para os passeios, a melhor opção foi o aluguel de um carro. Aluguei no próprio aeroporto em Campo Grande por R$ 63,00 por dia, carrinho básico, mas aguentou a jornada. De Campo Grande para Bonito basta pegar a saída para Sidrolândia. Eu sempre faço minhas rotas pelo Google Maps, fica bem fácil. A estrada é bem sinalizada (não tem como se perder). O caminho é muito bonito, além do que você pode observar vários animais ao longo da estrada. Eu consegui ver tucano, veado, coruja. É muito legal.
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Para praticamente todos os passeios em Bonito é necessário o acompanhamento de um guia turístico, por tratar-se de área de proteção ambiental e também porque existem alguns lugares que seriam impossíveis de se visitar sem estar-se acompanhado devido a dificuldade de acesso.
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Na cidade de Bonito existem várias agências que organizam os passeios. Não adianta pesquisar preço, são todos iguais. O que é necessário pesquisar é atendimento, porque nesse quesito encontrei diferença. Organizei meus passeios com a agência Big Tour, onde fui atendida pela Hélia que além de ser super competente, é um doce de pessoa. Vale a pena entrar no site da agência para dar uma olhada nos preços dos passeios e nas características de cada um, o site é http://www.bigtour.com.br/. Quanto a hospedagem fiquei na Pousada Água Azul, uma das mais em conta que encontrei, R$ 79,00 a diária, e me surpreendeu positivamente. A pousada é muito organizada e limpa. O quarto é enorme, tinha ate banheira de hidromassagem no banheiro. O café da manhã é super caprichado. Os funcionários são super atenciosos. Além disso, quem hospeda-se na pousada pode visitar o Recanto da Água Azul, afastado uns 13 km do hotel, lá pode-se fazer passeio de rio, ver cachoeiras, andar a cavalo, além de o lugar ser uma paz só.
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Chegando em Bonito fui até a agência acertar os passeios e depois fui almoçar. Almocei no restaurante Pantanal, que serve carnes exóticas, comi um prato chamado Trio Pantaneiro, uma combinação de carne de jacaré, queixada e capivara. Pra mim foi bom, nada surpreendente. Depois disso fui para a pousada. Fiz o check in e depois fui conhecer o Recanto da Água Azul, já que para aquela tarde não tinha programado nenhum passeio. À noitinha fiz o treinamento para a descida de rapel pelo Abismo Anhumas, é obrigatório treinamento antes. Depois disso, dei uma passeada pelo centrinho. A cidade é um charme só. Várias lojinhas de artesanato, restaurantes e bares. As ruas são muito limpas e bem cuidadas. E o mais legal, o povo é muito educado e simpático.


No dia seguinte visitei a Gruta do Lago Azul, um lugar lindo e inacreditável. (distância: 22km do centro). Depois segui para o Rio da Prata (distância 38km do centro), lá é uma fazenda, onde pode-se fazer flutuação numa água super cristalina e nadar com peixes como o Dourado e o Pacu. Ainda no Rio da Prata é possível ver os vulcões debaixo da água que são as nascentes do rio. É muito interessante, parece que a água está fervendo. E pra recuperar o fôlego, um excelente buffet de comida caseira me esperava no fim do passeio.


O último passeio que fiz foi ao Abismo Anhumas (distância 25km do centro). Trata-se de um abismo de 72 metros de altura, equivalente a um prédio de 30 andares, onde desce-se de rappel e lá em baixo existe um lago que se faz flutuação observando-se as formações no fundo do lago. O lugar é lindo, mas eu senti um pouco de medo de nadar na água do lago porque existem partes bastante escuras. É uma questão pessoal, eu senti um pouco de medo, mas é inegável que é lindo. A caverna toda, com suas estalactites e estalagmites formandas a milhares. São formadas as mais diferentes formas, é incrível. E não sei se comentei, mas só existe um jeito de sair, subindo pela mesma corda que se desceu, ou seja, mais 72m, só que agora acima. É bem cansativo, mas vale a pena. O passeio é super seguro, tanto na descida quanto na subida existe o acompanhamento de um monitor, inclusive a flutuação no lago também é monitorada. Super tranquilo em termos de segurança.

Por fim, para recuperar a energia da subida do abismo, fui almoçar no restaurante Casa do João, onde comi uma traíra sem espinha maravilhosa, sem falar no atendimento nota 10. Bem alimentada segui para Campo Grande para voltar pra casa.