terça-feira, 12 de maio de 2009

Bonito - MS - Brasil

Há muito tempo que eu queria conhecer Bonito, no Mato Grosso do Sul e finalmente em maio de 2009 realizei esse desejo. Fui de avião até Campo Grande. Cheguei à noite. Passei a noite em Campo Grande mesmo e na manhã do dia seguinte saí em torno de 8h rumo à Bonito.
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De Campo Grande à Bonito são 290km de distância e existem três opções de deslocamento: carro, onibus e avião (sim, Bonito possui um aeroporto!). O onibus leva em torno de 5h e tem o preço de R$ 25,00. O preço da passagem aérea não é cara, mas se levar em conta que você vai precisar se deslocar para os passeios, a melhor opção foi o aluguel de um carro. Aluguei no próprio aeroporto em Campo Grande por R$ 63,00 por dia, carrinho básico, mas aguentou a jornada. De Campo Grande para Bonito basta pegar a saída para Sidrolândia. Eu sempre faço minhas rotas pelo Google Maps, fica bem fácil. A estrada é bem sinalizada (não tem como se perder). O caminho é muito bonito, além do que você pode observar vários animais ao longo da estrada. Eu consegui ver tucano, veado, coruja. É muito legal.
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Para praticamente todos os passeios em Bonito é necessário o acompanhamento de um guia turístico, por tratar-se de área de proteção ambiental e também porque existem alguns lugares que seriam impossíveis de se visitar sem estar-se acompanhado devido a dificuldade de acesso.
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Na cidade de Bonito existem várias agências que organizam os passeios. Não adianta pesquisar preço, são todos iguais. O que é necessário pesquisar é atendimento, porque nesse quesito encontrei diferença. Organizei meus passeios com a agência Big Tour, onde fui atendida pela Hélia que além de ser super competente, é um doce de pessoa. Vale a pena entrar no site da agência para dar uma olhada nos preços dos passeios e nas características de cada um, o site é http://www.bigtour.com.br/. Quanto a hospedagem fiquei na Pousada Água Azul, uma das mais em conta que encontrei, R$ 79,00 a diária, e me surpreendeu positivamente. A pousada é muito organizada e limpa. O quarto é enorme, tinha ate banheira de hidromassagem no banheiro. O café da manhã é super caprichado. Os funcionários são super atenciosos. Além disso, quem hospeda-se na pousada pode visitar o Recanto da Água Azul, afastado uns 13 km do hotel, lá pode-se fazer passeio de rio, ver cachoeiras, andar a cavalo, além de o lugar ser uma paz só.
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Chegando em Bonito fui até a agência acertar os passeios e depois fui almoçar. Almocei no restaurante Pantanal, que serve carnes exóticas, comi um prato chamado Trio Pantaneiro, uma combinação de carne de jacaré, queixada e capivara. Pra mim foi bom, nada surpreendente. Depois disso fui para a pousada. Fiz o check in e depois fui conhecer o Recanto da Água Azul, já que para aquela tarde não tinha programado nenhum passeio. À noitinha fiz o treinamento para a descida de rapel pelo Abismo Anhumas, é obrigatório treinamento antes. Depois disso, dei uma passeada pelo centrinho. A cidade é um charme só. Várias lojinhas de artesanato, restaurantes e bares. As ruas são muito limpas e bem cuidadas. E o mais legal, o povo é muito educado e simpático.


No dia seguinte visitei a Gruta do Lago Azul, um lugar lindo e inacreditável. (distância: 22km do centro). Depois segui para o Rio da Prata (distância 38km do centro), lá é uma fazenda, onde pode-se fazer flutuação numa água super cristalina e nadar com peixes como o Dourado e o Pacu. Ainda no Rio da Prata é possível ver os vulcões debaixo da água que são as nascentes do rio. É muito interessante, parece que a água está fervendo. E pra recuperar o fôlego, um excelente buffet de comida caseira me esperava no fim do passeio.


O último passeio que fiz foi ao Abismo Anhumas (distância 25km do centro). Trata-se de um abismo de 72 metros de altura, equivalente a um prédio de 30 andares, onde desce-se de rappel e lá em baixo existe um lago que se faz flutuação observando-se as formações no fundo do lago. O lugar é lindo, mas eu senti um pouco de medo de nadar na água do lago porque existem partes bastante escuras. É uma questão pessoal, eu senti um pouco de medo, mas é inegável que é lindo. A caverna toda, com suas estalactites e estalagmites formandas a milhares. São formadas as mais diferentes formas, é incrível. E não sei se comentei, mas só existe um jeito de sair, subindo pela mesma corda que se desceu, ou seja, mais 72m, só que agora acima. É bem cansativo, mas vale a pena. O passeio é super seguro, tanto na descida quanto na subida existe o acompanhamento de um monitor, inclusive a flutuação no lago também é monitorada. Super tranquilo em termos de segurança.

Por fim, para recuperar a energia da subida do abismo, fui almoçar no restaurante Casa do João, onde comi uma traíra sem espinha maravilhosa, sem falar no atendimento nota 10. Bem alimentada segui para Campo Grande para voltar pra casa.

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